Aquiles Priester - O melhor Baterista


Em entrevista ao LíderCast, programa sobre liderança e empreendedorismo, Aquiles Priester traçou um impressionante resumo de sua vida. Abaixo um trecho.

Aquiles Priester: Então, o meu pai, ele foi a trabalho, ele trabalhava com construtora civil e apareceu uma oportunidade e ele foi a trabalho lá para a África do Sul levando 3 filhos pequenos sem ter a menor ideia do que ia acontecer lá. Então, o meu pai sempre foi um cara assim que ele sempre preferiu a aventura, o incerto do que o certinho…

Luciano: Quer dizer, a loucura já tem… está no DNA.

Aquiles Priester: É, a loucura está no DNA e o pai dele já era assim também, e aí meu pai, ele foi para lá, eles ficaram 11 anos, ele cresceu muito lá na empresa a ponto de ele sair com outro sócio e montarem a própria empreiteira deles…

Luciano: Lá?

Aquiles Priester: Lá na África do Sul, então ele foi um dos caras que ganhou muito dinheiro lá na África. Só para vocês terem uma ideia, naquela época, quando a gente voltou para o Brasil em 77, ele comprou uma Mercedes que foram feitas 200 peças só no mundo inteiro e pagou todos os impostos daquela época no regime militar, para trazer o carro para o Brasil, então tipo assim, ele torrava dinheiro como se fosse água, entendeu?

Luciano: E gastou tudo.

Aquiles Priester: E ai chegou aqui no Brasil, ele foi para Foz do Iguaçu para trabalhar na Itaipu e ai chegou lá e viu os encantos dos cassinos na Argentina, no Paraguai e ai o dinheiro voou né parceiro… Em questão de, sei lá, dois anos a a gente estava praticamente na miséria assim, morando numa situação de aluguel e ai a gente… todo mundo em casa teve que começar a trabalhar muito jovem, tipo eu, o primeiro emprego meu foi com 11 anos assim, catando coisa na rua, ferro velho, lata, porque uns amigos faziam e ai eu via que eles conseguiam fazer dinheiro, então comecei a fazer para poder ter o meu dinheiro, quando a minha mãe percebeu que aquilo ali dava dinheiro, ela não deixou eu mais parar, entendeu? Que ai ajudava em casa, tal, mas depois disso eu trabalhei com um monte de coisa, vendi picolé, vendi salgadinho que a minha mãe fazia, então era uma época dura assim…

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